Eu me levantei do
trono e andei para a porta que levava ao primeiro andar, claro chamei
Alva para vir comigo, os outros ficaram dormindo na sala do trono
Eu poderia me
mover instantaneamente para qualquer lugar da masmorra, mas decidi
seguir o caminho normal, ao passar pelo portal eu me encontrei
descendo uma escadaria de pedra em uma das vilas goblins, o mapa
mostrava que eu estava na vila a esquerda do portão de entrada.
Eu descia
tranquilamente, mas era muito estranho ter uma escadaria no meio da
vila, acho que terei de mudar o design da masmorra futuramente, por
enquanto estava bom
Os goblins abaixo
pareciam assustados com a minha descida, alguns pegaram tacos de
madeira, outros correram assustados
No meio da
multidão de goblins um ancião apareceu
– Sumam daqui
suas pestes, desculpa meu senhor – Ele era um dos xamãs goblins
– Oh, você
consegue falar muito bem – O goblin tinha uma capacidade de fala
surpreendente, ele também parecia bem inteligente e educado
– Obrigado
mestre
– Bem... me
conte a situação aqui
– Meu senhor
estamos agraciados em poder viver aqui, mas é difícil controlar os
outros, goblins tem apenas três desejos, Viver, Comer e se
reproduzir.
– Compreendo...
irei permitir que vocês saiam para caçar diariamente apartir de
agora
– Muito
obrigado meu senhor!
O goblin era
muito submisso, submisso demais, até parecia que para ele eu era um
deus
– Agora me
conte sobre as vilas
– Sim senhor!
Depois disso ele
me explicou a situação de cada vila e seu funcionamento, goblins
eram seres muito proximos de animais, mas seus genes podiam se ligar
a qualquer outra raça, eles eram a terceira raça que mais podia
evoluir, só estavam atrás dos slimes e dragões
Como não havia
como se alimentar os goblins partiram para segunda coisa que mais
gostavam, se reproduzir a população de 1,500 pulou pra mais de
10,000, isso eu já tinha previsto, destes 10,000 cerca de 3,000 eram
goblins selvagens
Goblins selvagens
eram como goblins comuns, mas seu lado besta era bem mais aflorado,
sua inteligência estava abaixo da de um inseto, goblins assim eram
expulsos das vilas e tinham que viver na floresta, isso já era
pensado por mim antes, na verdade o plano principal era fazer destes
goblins os Farms
Ele contou que a
população foi dividida entre as vilas, a maior parte vive na vila
do meio
– Traga os seus
10 goblins mais fortes, vamos para a próxima vila
– Si...m, sim
senhor!
O goblin xamã
saiu correndo e rapidamente trouxe 10 goblins, eles não pareciam
muito diferentes dos outros, bem eu não esperava muito, logo
partimos daquele local, seguimos a estrada de pedra subindo em
direção a segunda vila, decide numerar as vilas de 1 a 6, seguindo
o caminho, em 15 minutos de caminhada já deveríamos estar na metade
do caminho, eu senti um movimento no mato
– Alva não
faça nada – Estava na hora de aquecer um pouco
Do mato ao meu
lado um goblin pulou com algo parecido com um osso afiado na mão, eu
levantei meu braço rapidamente e bati na direção do corpo do
goblin, eu senti minhas unhas atravessarem a carne e até cortarem os
ossos
Minha mão
atravessou o corpo do goblin e saiu do outro lado, entre meus dedos
estava a pedra de mana dele e o coração ainda batendo, isso era um
problema, aquele osso tinha sinais de mordidas, se eles começarem a
se canibalizar tão cedo eu terei que recomeçar
– Alva enquanto
eu visito as vilas quero que você atravesse a floresta e mate todos
os goblins selvagens, não mate demais por que seria um problema,
elimine mais ou menos metade deles
Alva me olhou e
uivou parecendo feliz, ela colocou suas garras para fora e correu em
direção ao mato, olhando os goblins que me seguiam todos tinham
expressões de medo menos o xamã, seus olhos tinham um brilho
estranho.
– Cof... vamos
continuar – Eu continuei a andar, logo o cadáver do goblin iria
ser absorvido pela masmorra, eu não utilizei minha autoridade em
cima do goblin pois queria testar minha força, parece que esse corpo
é muito hábito ao combate.
Continuei meu
caminho pela masmorra, após alguns minutos já havia chegado a outra
vila, encontrei a mesma situação nessa vila, como na primeira vila
recrutei alguns goblins e parti após ir em todas as vilas fui com um
grande grupo em direção a vila central
A vila central
era diferente das demais por uma grande características, havia uma
cerca de madeira cercando todo o perímetro, em uma das 6 entradas da
vila havia dois goblins com lanças na mão, isso era muito bom, se
eles praticam deste cedo suas chances de evoluir são maiores no
futuro.
Quando apareci
com o grande grupo os dos goblins ficaram atentos e puxaram suas
lanças de madeira, vendo os xamãs ao meu redor eles abaixaram um
pouco a guarda, um deles entrou correndo na vila, alguns segundos
depois ele voltou com o xamã
– Mestre! Seja
bem-vindo, abram caminho para o mestre
Os goblins
abriram caminho e eu entrei na vila, bem... por fora podia ter as
cercas, mas por dentro a situação era a mesma das outras vilas
Eu olhei para o
ancião e fiquei surpreso
[Xamã Goblin]
Nivel: 100
Ele alcançou o
nível 100 muito rápido
– Venha cá,
irei lhe dar um nome – Uma das maneiras de causar uma evolução em
um monstro, era dar um nome para eles, monstros nomeados eram bem
mais fortes que monstros normais, mas isso causava certos problemas.
Nomear um monstro
era cansativo fisicamente e mentalmente para mim, quando mais forte o
monstro mais cansado eu fico, meu máximo de nomeações deveria ser
3 por dia para monstros não muito mais forte que eu mesmo, a
nomeação também tinha seus riscos, nomear um monstro fazia eles
bem felizes e mais leais, mas isso também os permitia ir contra
minha autoridade de mestre da masmorra, claro que nenhum monstro em
sã consciência me causaria mal ou causaria mal a masmorra, mesmo
assim ir contra minhas ordens era uma ocorrência comum
O goblin parecia
muito feliz com isso, seus olhos se enchiam de lagrimas, para
monstros fracos ser nomeado era uma grande coisa, quando mais forte,
menor é o desejo em ser nomeado, alguns monstros até conseguem dar
nomes a si mesmos
– Seu nome será
Green.

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